REIVINDICAÇÃO — Desde
que foi inaugurado em 27 de fevereiro de 2010, o Conjunto Habitacional, Wilma
de Faria, situado na saída de Angicos tem passado por situações bastante
desumanas. O principal desabafo dos moradores, é com relação à Convivência em
meio à fossas estouradas, mau-cheiro constante e a falta de higiene.
Instigada por populares
da localidade, nossa reportagem visitou o conjunto, ouviu e viu de perto o
problema crônico enfrentado por eles. Segundo os moradores, além de terem que
habituassem com a falta de infraestrutura, também sofrem com a falta de
respostas por parte da Prefeitura Municipal de Angicos.
Uma das moradoras do
Conjunto, Maria Verônica de Souza, de 35 anos, diz que reside no local há 6
anos e relata que o problema já é recorrente e se arrasta de gestões em gestão. — Além do mau-cheiro, Já encontramos
dentro de nossas casas, insetos de vários tipos, entre; Baratas, ratos e
cobras, sem contar a infestação de muriçocas que só aumenta devido estas fossas
estouradas, — descreve dona Verônica.
Os moradores narraram que
há alguns meses atrás foi preciso colher um abaixo assinado, e acionar o
Ministério Público para obter resposta da Prefeitura. A partir daí, o poder
público contratou um carro coletor de resíduos e dejetos para prestar o serviço, esgotando a
cada 15 dias, os dois fossões comunitários, entretanto, os populares afirmam
que desde outubro não é feito a coleta.
Uma das moradoras mais
prejudicadas, por morar ao lado do fossão, Maria
Rosineide da Silva, de 52 anos, relata que a
situação chega a se tornar insuportável, — Isto
se torna degradante! — pondera à moradora. — Aqui
já repiramos esta fedentina. Além disso, o mal-estar é grande. Já chegamos a
adoecer várias vezes. Agora, esperamos que se resolva a situação de fato, — reclama.
Outro morador da
localidade que externou sua insatisfação foi Gildecir Eupídio, de 48 anos de
idade. Com a intenção de solucionar o caso, o morador diz que o jeito de acabar
com este problema é construindo fossas em cada residência, porém o poder
público discorda da alternativa.
Nossa reportagem foi ao
local e registrou o caso. O espaço encontra-se aberto para devidas explicações
por parte do Poder Público.
Nenhum comentário:
Postar um comentário