O recente passado de
desavença política com a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) foi deixado para
trás abertamente pelo senador Garibaldi Filho nesta segunda-feira (2), quando,
ao portalnoar.com, ele defendeu uma
aliança com a mulher que lhe impôs a única derrota de sua carreira política, em
2006.
“Acho que é viável”,
respondeu de pronto o senador, licenciado para ocupar o Ministério da
Previdência Social, quando indagado sobre compor chapa com Wilma de Faria.
Posteriormente, ele anotou:
“Vamos procurar fazer a
mais ampla aliança possível. Não podemos discriminar ninguém. Como vamos
discriminar o PSB diante do cenário de hoje, após os protestos de junhos? Não
devemos encarar a realidade com preocupação sobre o que houve no passado entre
a ex-governadora e eu”.
Garibaldi considerou
ainda que sua defesa “É um raciocínio lógico. Se quero aliança ampla, não posso
ser movido por discriminação ou por determinados confrontos. Tenho que ser
movido pelo sentimento que estou deixando isso para trás para encarar um grande
desafio. Depois de junho, o Brasil vive uma nova realidade. Discriminações não
cabem nessa visão”.
A movimentação do senador
em direção ao grupo da ex-governadora já vinha sido percebida. Na semana
passada, por exemplo, ele teve a cortesia de convidar a deputada Márcia Maia
(PSB), filha de Wilma, para se fazer presente na inauguração de uma agência da
Previdência Social em Monte Alegre.
Ao mesmo tempo, Garibaldi
mandou a mensagem de que nem todos caberão nessa aliança defendida por ele.
“Falo de aliança ampla, mas sem a preocupação de ser uma aliança onde convirja
todos os partidos. Até porque não dá”.
Garibaldi Filho e a
ex-governadora Wilma de Faria são os pré-candidatos que melhor pontuaram até
agora em todas as mensurações estatísticas do pleito de 2014. Apresentam-se,
assim, como candidatos naturais. Em um mesmo grupo, deverão formar uma frente
que influenciará decisivamente as eleições do próximo ano. A despeito disso,
ele reitera sua indisponibilidade para concorrer ao Governo do Estado. “Não
vou!”.
Do outro lado, a
estratégia da ex-governadora é não negar “o chamado das ruas”. Wilma deverá
utilizar o capital político que está demarcado nas estatísticas como moeda na
hora de negociar a composição da aliança.
PT
Ao mesmo tempo em que
sinaliza aproximação com o PSB, o senador Garibaldi Filho não se esquece do PT,
com o qual o PMDB forma o consórcio que administra o Palácio do Planalto e o
Congresso Nacional.
No plano local, a
proposta que se desenha é de ter em uma mesma chapa PMDB, PT e PSB. O Partido
dos Trabalhadores já avisou que o projeto no Rio Grande do Norte é o Senado.
Assim, ganha força a proposta de ter a deputada federal Fátima Bezerra
candidata ao Senado, enquanto a ex-governadora Wilma de Faria disputa a Câmara
Federal, garantindo votos suficientes, inclusive, para eleger, pelo sistema de
coeficiente eleitoral, mais candidatos.
“O que está acontecendo
no pais todo é que o que se procura é aliança do PMDB com o PT, mas a gente
sabe muito bem que nem sempre a gente pode ter uma situação colocada de baixo
para cima. Houve reunião em Brasília da qual não participei, mas sei que se
constatou que há problemas [entre PT e PMDB], mas eles serão podados. Tudo que
se desenha no nacional se desenha no estadual”, comentou Garibaldi.
Fonte: Portal no AR
Imagem:Wellington Rocha
Fonte: Portal no AR
Imagem:Wellington Rocha
Vontade dá e passa,filho. Ou o candidato será o ex-senador Bezerra,ou Garibaldi, ou Henrique. O resto é lenda!!! Vilma pode até ser candidata,mas nunnnnnnnnnnnnnnnnnnnca com apoio de Gari.
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